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domingo, 20 de junho de 2010

Psicologia dos Contos de Fadas


            
            Sheldon Cashdan, um professor de Psicologia da Universidade de Massachusetts, em Amherst, desenvolveu um trabalho muito interessante a cerca dos nossos tão queridos Contos de fadas.

           Segundo o estudioso, os contos de fadas não foram escritos para crianças inicialmente, e muito menos transmitiam ensinamentos morais. Em sua forma original, os textos traziam fortes doses de adultério, incesto, canibalismo, necrofilia e mortes hediondas; eram concebidos como entretenimento para adultos e contados em reuniões sociais, não com o objetivo de embalar o sono, longe disso, eram contados para adubar a imaginação dos adultos.


       
          Os Contos que ouvimos quando crianças são, na verdade, adaptações do que essas histórias teriam sido um dia, e sem dúvida exerceram um papel importante na nossa infância. Na verdade grande parte do senso de certo e errado, bom ou mal, bonito ou feio, devemos a reflexões que nos foram plantadas por historinhas contadas antes de dormir. 

         Até mesmo alguns conceitos viciados de senso comum tem as suas origens nesses textos, a madrasta malvada, o príncipe encantado, a princesa bela, o milagre... . Que garota nunca jurou ter encontrado um príncipe? Que madrasta é recebida com braços abertos?

          
          O conteúdo impróprio para menores foi retirado, ou pelo menos camuflado, mas os Contos de Fadas continuam relatando os desejos e as ambições que embora hoje sejam taxados como roteiros de sonhos infantis, não deixam de povoar a imaginação dos mais crescidos!


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